Este aumento teve efeito direto na redução da distância entre as prioridades da gestão de recursos humanos com as das empresas (crescimento, redução de custos e melhoria da qualidade, por exemplo): Assim de forma semelhante à empresa o negócio da área de recursos humanos pode ser visto como um composto de produtos e serviços.
E a ação desse negócio define-se em pelo menos cinco sistemas que são:
-Planejamento e controle de RH.
-Suprimento de RH;
-Desenvolvimento de RH;
-Remuneração;
-Relações do trabalho
• O departamento de RH deve ser gerido como um negócio
• Os empregados devem ser encarados como criadores de valor e não como um custo
• A gestão de RH requer medição de desempenho e focalização no cliente
• Os serviços não essenciais de RH deverão ser eliminados
• Os recursos deverão ser providenciados para criar serviços de RH de valor acrescentado
• O departamento de RH deve tornar-se parceiro do negócio e criar novos tipos de serviços
• Os recursos humanos deverão ser geridos com o mesmo vigor que os custos de capital
Num mundo globalizado como o que vivemos, diante da grande competição entre as empresas, uma boa gestão de recursos humanos tornou-se um diferencial e uma vantagem competitiva, afinal, mais importante do que a tecnologia, são os recursos humanos envolvidos nos projectos, pois são estes que conseguem realmente fazer a diferença e utilizar de forma eficaz à mesma tecnologia que está ao dispor de todos.
Sabemos que os recursos humanos são a essência de qualquer negócio.
O segredo do sucesso de qualquer empresa, é manter os colaboradores motivados, os clientes satisfeitos e garantir resultados para os accionistas. A fórmula até parece simples e eficaz!!! A questão é, porque é que a maior parte das empresas não a consegue aplicar? Porque não é simples como parece. É que para fazer a “poção mágica” são precisos muitos ingredientes e temperos especiais para cada caso.
O “sobe e desce”, as eternas interrogações sobre o futuro e o valor das pessoas nas empresas não são mais do que sinais de virada da nossa sociedade.
Tratar as pessoas como meros recursos é simplesmente tentar coisificar, padronizar e unificar o seu papel nas organizações. Isso já se foi. Hoje, as pessoas deixaram de ser recursos ou ativos da organização para se transformarem em seus parceiros capazes de proporcionar a vida e o sucesso organizacional.
No mundo dos negócios de hoje, a produção de bens e serviços não pode mais ser desenvolvida por pessoas que trabalham isoladas e individualmente.
Quanto mais industrializada é a sociedade, tanto mais ela depende de organizações para atender às suas necessidades e aspirações. Além disso, as organizações provocam um tremendo e duradouro impacto sobre as vidas e sobre a qualidade de vida das pessoas. A razão é simples: as pessoas nascem, crescem, vivem, são educadas, trabalham e se divertem dentro das organizações. Sejam quais forem os seus objetivos – lucrativos, educacionais, religiosos, políticos, sociais, filantrópicos, econômicos etc. -, as organizações envolvem tentacularmente as pessoas, que se tornam mais e mais dependentes da atividade organizacional.
À medida que as organizações crescem e se multiplicam, elas requerem maior número de pessoas e maior se torna a complexidade dos recursos necessários à sua sobrevivência e ao seu crescimento.
O contexto em que funciona a área de Recursos Humanos (RH) é representado pelas organizações e pelas pessoas que delas participam. As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. Para as pessoas, as organizações constituem um meio pelo qual elas podem alcançar vários objetivos pessoais, com um mínimo custo de tempo, esforço e de conflito. Muitos dos objetivos pessoais jamais poderiam ser alcançados apenas por meio do esforço pessoal isolado. As organizações surgem exatamente para aproveitar a sinergia dos esforços de várias pessoas que trabalham coordenadamente e em conjunto.
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