quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Gestão de RH mais próxima do negócio

Este aumento teve efeito direto na redução da distância entre as prioridades da gestão de recursos humanos com as das empresas (crescimento, redução de custos e melhoria da qualidade, por exemplo): Assim de forma semelhante à empresa o negócio da área de recursos humanos pode ser visto como um composto de produtos e serviços.



E a ação desse negócio define-se em pelo menos cinco sistemas que são:
-Planejamento e controle de RH.


-Suprimento de RH;


-Desenvolvimento de RH;


-Remuneração;


-Relações do trabalho


• O departamento de RH deve ser gerido como um negócio


• Os empregados devem ser encarados como criadores de valor e não como um custo


• A gestão de RH requer medição de desempenho e focalização no cliente


• Os serviços não essenciais de RH deverão ser eliminados


• Os recursos deverão ser providenciados para criar serviços de RH de valor acrescentado


• O departamento de RH deve tornar-se parceiro do negócio e criar novos tipos de serviços


• Os recursos humanos deverão ser geridos com o mesmo vigor que os custos de capital



Num mundo globalizado como o que vivemos, diante da grande competição entre as empresas, uma boa gestão de recursos humanos tornou-se um diferencial e uma vantagem competitiva, afinal, mais importante do que a tecnologia, são os recursos humanos envolvidos nos projectos, pois são estes que conseguem realmente fazer a diferença e utilizar de forma eficaz à mesma tecnologia que está ao dispor de todos.
Sabemos que os recursos humanos são a essência de qualquer negócio.
O segredo do sucesso de qualquer empresa, é manter os colaboradores motivados, os clientes satisfeitos e garantir resultados para os accionistas. A fórmula até parece simples e eficaz!!! A questão é, porque é que a maior parte das empresas não a consegue aplicar? Porque não é simples como parece. É que para fazer a “poção mágica” são precisos muitos ingredientes e temperos especiais para cada caso.
O “sobe e desce”, as eternas interrogações sobre o futuro e o valor das pessoas nas empresas não são mais do que sinais de virada da nossa sociedade.
Tratar as pessoas como meros recursos é simplesmente tentar coisificar, padronizar e unificar o seu papel nas organizações. Isso já se foi. Hoje, as pessoas deixaram de ser recursos ou ativos da organização para se transformarem em seus parceiros capazes de proporcionar a vida e o sucesso organizacional.
No mundo dos negócios de hoje, a produção de bens e serviços não pode mais ser desenvolvida por pessoas que trabalham isoladas e individualmente.
Quanto mais industrializada é a sociedade, tanto mais ela depende de organizações para atender às suas necessidades e aspirações. Além disso, as organizações provocam um tremendo e duradouro impacto sobre as vidas e sobre a qualidade de vida das pessoas. A razão é simples: as pessoas nascem, crescem, vivem, são educadas, trabalham e se divertem dentro das organizações. Sejam quais forem os seus objetivos – lucrativos, educacionais, religiosos, políticos, sociais, filantrópicos, econômicos etc. -, as organizações envolvem tentacularmente as pessoas, que se tornam mais e mais dependentes da atividade organizacional.
À medida que as organizações crescem e se multiplicam, elas requerem maior número de pessoas e maior se torna a complexidade dos recursos necessários à sua sobrevivência e ao seu crescimento.
O contexto em que funciona a área de Recursos Humanos (RH) é representado pelas organizações e pelas pessoas que delas participam. As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. Para as pessoas, as organizações constituem um meio pelo qual elas podem alcançar vários objetivos pessoais, com um mínimo custo de tempo, esforço e de conflito. Muitos dos objetivos pessoais jamais poderiam ser alcançados apenas por meio do esforço pessoal isolado. As organizações surgem exatamente para aproveitar a sinergia dos esforços de várias pessoas que trabalham coordenadamente e em conjunto.



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