terça-feira, 14 de junho de 2011

Saia da zona de conforto!

O trabalho está apático, sem grandes desafios e você se sente estagnada? Saiba como virar a mesa e voltar a ter prazer até na mesa do escritório...

Ir para o trabalho já foi bem mais interessante. E estar naquele ambiente também. O dia parece se arrastar e você não vê mais a menor graça em fazer o que parecia ser tão prazeroso. Mas também não tem força e nem coragem de dar uma guinada e trocar o certo (salário todo dia 30) pelo incerto. Trabalhadoras de plantão, é hora de repensar o seu status profissional!
Diante da crise mundial, se você não mudar de vida, pode ser que mudem pra você. “Acomodar-se pode significar deixar de ser um funcionário interessante para ser visto como ‘custo-benefício-que não-está-valendo-a-pena’ e, com isto, abrir as portas para uma demissão”, explica Dino Mocsányi, consultor e especialista em Gestão de Mudanças e Transições (www.consultores.com.br).


Cuidado com a média

A tal da zona de conforto faz com que você se transforme em uma empregada mediana, sem acrescentar valor à empresa ou a qualquer outro local em que trabalha. Às vezes, você não consegue sair da estagnação simplesmente porque mal conhece o seu empregador e o que você tem a oferecer. O especialista dá duas dicas para ajudar essa descoberta:

- Veja a empresa como seu "mercado" e procure nela quais são as necessidades não-atendidas. Você deve ser o melhor ‘produto ou serviço’ para suprir essa lacuna, se estiver atento e for rápido.


- Avalie quais são seus recursos, o que você oferece. Em outras palavras, o que você está em condições de vender e entregar a este ‘mercado’.


Dúvida cruel


Depois de perceber onde trabalha e porque está ali, é hora de resolver o que fazer. Mudar de emprego ou escolher logo outra carreira para seguir? O que não dá é pra ficar feito múmia, sem passar por desafios e crescer profissionalmente. A chance de você ser demitida enquanto passa por essa estagnação é incrivelmente grande. E a zona de conforto causa mal estar, afinal, você não está feliz. Dois motivos podem te tirar dela:


- Quando o presente chegar ao ponto de ser insustentável (e você estiver a beira de um ataque de nervos ou uma depressão profissional);

- Ou quando o futuro e uma possível mudança acenarem para você.

Novo tempo

Lembre-se que os tempos são outros e o mercado de trabalho também. Carreiras que duram décadas em um mesmo emprego quase não existem mais. Não só as empresas estão com mais rotatividade, mas as pessoas buscam, dependendo da época, o que lhe dá prazer. “A tendência clara é que uma boa parte das pessoas passará partes substanciais de sua vida profissional alternando entre o emprego e o não-emprego”, afirma o especialista.


Para superar


Perceber o que você pode oferecer e para quem oferecer (o que o mercado em que você trabalha precisa?) é super importante. É descobrir quem é você dentro e fora da sua empresa. Você já pensou nisso? “Se a resposta foi sim, grande oportunidade de sair na frente!”, garante Dino.
E se você pensa que ‘você-produto’ (é dessa forma cruel que o mercado enxerga os seres da Terra) é o que você faz em seu emprego hoje, ou o que poderia fazer se tivesse oportunidade, ou sua formação, habilidade e experiência profissional, está enganada! “Você é algo que gere os resultados ou benefícios que seu mercado necessita obter, seja ele seu empregador ou seu cliente, ou algo que solucione um problema que se esteja enfrentando. Algo que adicione o valor faltante em outros "produtos" já fornecidos por seus concorrentes”, explica o consultor.

E que tal tentar algo novo? Escreva um anúncio sobre você mesma, sobre o ‘produto’ que você é. O especialista garante: “Esta é uma excelente maneira para assegurar a si mesmo que você sabe o que vende, a quem, por que ele deveria comprá-lo e como dizer isto a ele, esteja você empregado ou não, mas trabalhando nos próximos anos! Afinal, tanto faz!”




Publicado no site www.ig.com.br por Glycia Emrich, na seção "Delas", em 07/11/2008


Fonte: http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=628
Data de Publicação: 27/1/2009

Por: Dino Mocsányi













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